Hoje, 20 de novembro, celebramos o Dia do Biomédico, profissional responsável por auxiliar no diagnóstico de doenças mediante uma minuciosa análise técnica dos micro-organismos, propondo alternativas assertivas de cuidado e identificando os detalhes dos agentes causadores de patologias.
No vasto campo de atuação dos biomédicos, que engloba os universos ambientais, genéticos, estéticos e farmacológicos, também está presente o cenário da pesquisa clínica, onde desempenham um trabalho versátil durante as etapas da assistência e acolhimento aos pacientes.
“Em se tratando de Pesquisa Clínica, o biomédico está presente desde a ação direta inicial, quando conversamos com os futuros participantes da pesquisa, até o momento em que são necessários os envios das amostras requisitadas pelo estudo”, destaca Júlia Vitória de Souza Matos, integrante do Centro de Pesquisa Clínica São Francisco na Providência de Deus.
Além de Júlia, o CEPEC do HUSF conta com a biomédica Jéssica Tavares de Souza. Ela conta que, durante sua graduação, não imaginou trabalhar neste universo, porém, fascinou-se com o dia a dia e os desafios que a pesquisa clínica traz aos colaboradores.
“Sempre achei que fosse uma realidade inatingível. Mas, depois do contato com o primeiro estudo, conhecendo as metas, propostas e resultados, fiquei encantada. Afinal, em cada detalhe deste universo, há a preocupação com a sociedade e o contexto de saúde como um todo”, detalha.
Para Jéssica, o momento mais marcante como colaboradora do CEPEC foi a recuperação de uma paciente que permaneceu internada com COVID-19 durante 27 dias. “Tive a honra de conhecê-la pessoalmente e saber que nosso trabalho fez a diferença”.
Por sua vez, Júlia pontua duas recordações marcantes: “A primeira foi quando um participante disse que queria melhorar para poder me dar um abraço – o que não foi preciso acontecer, porque pude dar um abraço nele naquela mesma hora. E a segunda foi ouvir de uma participante que, graças à equipe, a vida dela tinha melhorado e se tornado ‘colorida’ novamente”.